quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Costurando os Sentidos...
A moda, é um fenômeno social que leva através de seculos um elo entre a vontade de ser diferente, e ao mesmo tempo, a vontade de ser igual.
Cabe a ela, ser o espelho de nós mesmos,mas nós somos realmente aquilo que vestimos??
Como vamos falar dos sentidos pelo qual a moda se propõem, cabe entrarmos então, em uma lacuna implícita ao desenvolvimento modal; a globalização dos sentidos estéticos.
Vemos uma moda que se perde das significações, uma moda flutuante, sem ideologias, sem identidades, inovações, que vem se comunicando apenas como um fenômeno efêmero que peca pela lógica do mercado: o consumo
Olhando por esse sentido, temos a moda como um divisor de águas, a partir do momento que opções ideológicas, ou tribos tornam a opção social, como um meio excludente em face da onda sumária de ostentação de símbolos de status.
Não se pretende questionar valores e sentidos, ou muito menos preservar identidades construídas, afinal, a valorização de si, pela aceitação do outro, se torna muito mais fácil e prático, quando se existe uma prateleira de símbolos e imaginários, ao qual você possa se moldar e preservar as significações produzidas, pela mera falsificação de um imaginário de valores constituído pelas ondulações do mundo globalizado.
As máscaras não importam mais, a representação social, sim.
A identidade fragmentada não é uma sentença de morte, é o status social que dá visibilidade.
O consumo não é uma propriedade de valor, e sim uma mercadoria de fetiches.
Portanto, se a moda tem vários sentidos embutidos, eis um deles. Hoje temos, uma paródia da vida moderna; identidades se constituem, mas personalidades se perdem. A mudança é elo de disputa, assim como o individualismo se apresenta como sedução consumidora por posições se signos de poder.
A moda se transformou em um mercado de aparências, pelo qual quem comunica melhor, garante seu espaço de sobrevivência. É uma eterna disputa pelo ser, o que definitivamente não é!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Back!!!!!!!!!!!!!!!!
1 mês já se passou e o blog manteve-se desativado. Aposto que isso se deve aos aparatos da vida pós-moderna, ou mesmo a minha conexão com Bill gates, que não estava tão bem assim, isso tudo pq ele resolveu ser ou fazer, o novo capitalismo social. Mas não vamos entrar nesse mérito, vamos sim, é retomar nossa eterna discussão sobre moda. Afinal, 1 mês sem escrever, não significa que nossa eterna queridinha saiu da pauta de borbulhamento perturbador da minha vida.
Estava analisando, esses dias, como a moda além de ser hoje, sinonimo de consumo de objetos, é muito além disso, um consumo de símbolos, que não se atreve a permanecer apenas na indumentária. Sabemos que a moda é refúgio para muitos – um carnaval de máscaras, diria eu – um meio de se manter, ou fingir ter, uma estabilidade através de um aparato que independe de um real status econômico.
A moda então, pode se aproximar de diversos adjetivos, que assim couber. Ela é distinção, quando se quer preservar o seu individualismo e sua singularidade; ela é imitação, quando não se quer andar sozinho no meio da multidão; ela é status social, quando se quer, mas não é; e a moda é ainda identidade, quando mesmo fragmentada, ou não constituída nacionalmente, tende-se a querer preservar aquilo que busca ser.
Mas, qual seria hoje o sentido da moda?
Ou melhor, teria hoje a moda, um sentido? Nessa overdose de modernidade?
Uma resposta daria como certa, a moda é efêmera; e é neste caráter provisório que ela se constitui, que faz com que a renovação, e sua maneira cíclica se mantenha entre os patamares de desejo de muitos dos quais, tem seus signos e códigos como viés alucinador de consumo.
Assim, podemos dizer que a moda, tem um sentido, dois, três, quatro...milhares, e daqui para frente, vamos analisar esses sentidos, aliados a história da moda, como ponto central para seu desenvolvimento até os dias atuais. Portanto, a moda é sem dúvida uma valorização individual de pertencimento e identificação social, tentaremos entender essas questões....
Back!!!!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Nossa simbologia
As vitrines, são as prateleiras de um mercado de fetiche, que não esta interessado apenas em um consumo moderno e eficaz, que faça a economia girar, mas sim, em um imaginário de valores interligados de desejo e inserção, que vai além da calça, da blusa ou de algum acessório. A grife, possui a natureza de fazer com que a ostentação seja um divisor de águas entre a necessidade de distinção dentro de um grupo ou classe, e a inserção em uma sociedade de castas.
Nós,meros consumidores de uma guerra de estilos e tribos, não queremos apenas a roupa da última tendência, queremos muito mais do que a bolsa do momento pode nos oferecer. Queremos marcar, deixar nosso viés de identificação com aquilo que escolhemos ou nos espelhamos para ser, um leque de individualidade, um ser único que pode diferir do outro.
No século XIX, a roupa para as mulheres dos altos estamentos, representava respeito e posição frente uma hierarquia de valores e custumes, hoje, século XXI, a roupa não perdeu sua simbologia, talvez sua significação, mas não sua importância frente a sociedade pós-moderna, onde a diferenciação e o status carrega todo o significado do individuo frente a si mesmo e aos outros,num caldeirão de representatividade e ascensão social.
A significação da moda, refuta-se em uma citação de Umberto Eco: “ a distinção entre dizer que e servir para é mínima”.Hoje, a roupa para o indivíduo moderno, baseia-se na simbologia do dizer que; sendo o servir, secundário na questão realmente refundada no vestuário; o cobrir-se. Eco complementa: “ A funcionalidade física adquire um valor comunicativo a tal ponto que se torna acima de tudo um sinal”.
Algumas peças carregam em si uma simbologia própria, mas certo é, que a maioria delas trazem em si a essência da distinção, do poder, da padronização e do fetichismo.
Obs: Uma curiosidade. Sabia que o cinto, de acordo com a bíblia e depois, por devidas comprovações etnográficas, fora a primeira peça do vestuário?Sendo assim, o cinto é a peça mais antiga do vestuário do homem moderno.(fonte: artigo do professor da universidade do Amazonas, Gilson Monteiro)
Culturas Invertidas
O consumidor moderno,se vê entre uma busca sem fim a essa luta anacrônica. As grifes,grandes marcas globalizadas, permitem um sentido único e individualista, num caráter ilusório de inserção e diferenciação. O sentimento de ter, num imaginário de valores, algo que opera como códigos de mensagens que podem ser transmitidos, e espelhar no outro, aquilo que a moda, independente do status econômico tem o poder de assumir, fala sob forma de linguagem através de um fetichismo da mercadoria, o significado de marcar e ser único no meio de uma multidão de muitos.
Mas, se muitos querem pertencer, e demonstram essa escolha sob forma de se julgarem inseridos por marcas e tendências; de uma forma anacrônica uma gama de modernos consumidores, se desvinculam desta afirmação social pela inserção, indo contra ao desejo de se firmarem sob qualquer forma de grupo ou classe social. Esses indivíduos, não pretendem ser, ou mesmo estar, mas sim, diferencia-se da padronização e homogenização de uma moda globalizada e cíclica, que se reafirma sob forma coletiva de tendências estetizantes.
Portanto, de forma anacrônica ou não, a indumentária sempre foi adotada como forma de expressão e significação pela a humanidade, sendo influenciadas por valores sociais, identificado por casa indivíduo como marca fundamental para expressar o que é, ou pretende ser, visto por si e pelos outros.
Alguns, são vítimas da efemeridade da moda, da imposição ao consumo exacerbado pela mídia,do grupos de influências,enfim,todos nós,independentemente da classe social, temos a necessidade de expressarmos frente, de sermos visíveis e de nos comunicarmos, frente a diferenciação projetada pela moda, seja pelo viés seu anacrônico.
“As roupas dançam nos cabides e depois envolvem os corpos humanos num balé que aproxima, afasta e recria todos os dias para embalar nosso modo de vida em direção ao futuro”.(GARCIA E MIRANDA, 2005, p. 14)
terça-feira, 15 de julho de 2008
Personagens Ilustrados Fascinantes!
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Paródia Moderna!
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Padrões!
Porque quem acha que a moda, não tem nada haver com nossa mídia aberta e falada, pode começar a andar pelado...
Mas será que é a mídia responsável pelos padrões de consumo?de homogeinização?de unificação singular?e será mesmo ela responsável por selecionar as classes, fazer com que o consumo e a propriedade de si se perca por uma ostentação de valores e imaginários de uma comunicação visisual que te come sem pedir licença, e lhe vende um interação simbólica tão fullgaz incapaz de fazer você, não projetar uma imagem de si mesmo?
Por que se segue um padrão?Tava imaginando um mundo sem tendências, como seria...imagina, vc sair na rua, e não encontrar metade da população feminina com o mesmo estilo de blusa que o seu, quando não as vezes o mesmo?Não sou a favor de uma padronização, já deixei isso claro, mas de criação, de inovação única, de uma composição de sentidos que faça você ser quem você é, sem precisar de indumentárias para se esconder, se fingir ser...Utópico??pode mesmo ser, afinal o individualismo e a posição social, parecem ter rancado de muitos o pertencimento de ousar e se fazer, enquanto que a mídia, te manipula a ser aquilo que muitas vezes só o photo shop é capaz de produzir!
Padrões, preciso dele?
sábado, 28 de junho de 2008
Ideologias...vc quer uma????
sábado, 21 de junho de 2008
Pluralidades!!!!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Amy vira desfile!
domingo, 15 de junho de 2008
E eu chorei....
domingo, 8 de junho de 2008
HARAJUKU....e não é de comer!!!!
Para falar da moda japonesa, uma foto não basta, poucas descrições também não são capazes de traduzir o imaginário de signos que essa moçada é capaz de transmitir.
HARAJUKU, é uma famosa área aos redores de Tokyo que concentra a galera mais in do Japão.
E nem venha me dizer, que vai ter um monte de gente de olhinhos puxados, imitando aquele estilo globalizado não, eles possuem um poder de criação, que já atraiu cineastas, artistas e fotográfos.Mas onde quero chegar com isso????
sexta-feira, 6 de junho de 2008
E não venha me dizer.....
quinta-feira, 5 de junho de 2008
From Uk, Emo é passado!!!!
terça-feira, 3 de junho de 2008
E Eu com Isso?????
domingo, 1 de junho de 2008
O Brasil tem Estilo?????
Hoje, eu parei o dia para ler o livro, O Brasil tem Estilo? da Ruth Joffily.Um livro fininho,interessante e que retrata a moda brasileira, sob um ponto de vista: histórico, de estilo, gosto e da importância da imagem.
Se alguém me perguntasse...Se o Brasil tem Estilo, ficaria um tempo na dúvida, mas, daria minha resposta certeira, de que NÃO;o Brasil, ele não tem estilo.
Ao parar para ler o livro da Ruth, olha lá, ela parece ter mesmo essa visão, da perca da identidade, do preconceito e de uma sociedade uniformizada, apática para um conceito novo de estilo,e dependente daquela modinha de novela das 8, como uma unificação nacional, de gostos, cores e tecidos.
A moda brasileira, é uma moda aliada constante a uma busca de status.As pessoas não buscam se conhecer, criar uma identidade; querem seguir a moda, ao pé da letra, sem ousarem, sem buscarem o novo. Os brasileiros permetuam um medo de não se sentirem inseridos em um contexto social, pela falta de ousar!Preferem combinar, ver o que aquela atriz famosa esta usando, mas não, nunca, jamais, pretendem sair desta linha, afinal..o status é um elo entre aqueles que querem estar in...nunca Out!!!!!
A criação de um estilo, fica restrita a uma minoria capaz de fazer a diferença!E é sobre esta diferença que quero falar depois!
aqueles que não tem medo de ousar!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Questão de ponto de vista!
terça-feira, 27 de maio de 2008
3º passo - Diane Crane
sábado, 24 de maio de 2008
Desejo contido! 2º parte
sexta-feira, 23 de maio de 2008
1º passo!
Moda????
O que seria moda??uma simples definição de um dicionário, bitolado em regras, ou seria uma forma de demosntração...de amor, paixão, subversão...
Moda: hábito ou estilo geralmente aceito, variado ao tempo e resultado de determinado gosto, idéia, capricho.Uso passageiro, que regula a forma de vestir,calçar, pentear...arte ou técnica de vestuário.
definição do Aurélio...
estar em moda, significa estar em voga!
assim, definimos a moda...
um estilo, uma forma de se expressar..de se sentir in, ou out...
de algum lugar, estado...tempo...
moda, seria apenas uma demonstração???
moda seria apenas um estilo????
fútil ou não??? um meio de se falar..de mostrar..de se sentir atual???
ou a moda tem muito mais a nos falar????
ela se transformou???
no fútil, para um papel social de identidade???
para isso...
analisaremos a história da moda..e suas concepções...
que variam além de séculos!
no próximo capítulo!