quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Isso sim é moda!!!!


Quer mais atitude do que isso???????????

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Costurando os Sentidos...


Como vimos ontem, se tentarmos analisar, és a moda, um paradigma sem sentido único, ou ela apresenta uma leque de ramificações latente sob sua existência?
A moda, é um fenômeno social que leva através de seculos um elo entre a vontade de ser diferente, e ao mesmo tempo, a vontade de ser igual.
Cabe a ela, ser o espelho de nós mesmos,mas nós somos realmente aquilo que vestimos??

Como vamos falar dos sentidos pelo qual a moda se propõem, cabe entrarmos então, em uma lacuna implícita ao desenvolvimento modal; a globalização dos sentidos estéticos.
Vemos uma moda que se perde das significações, uma moda flutuante, sem ideologias, sem identidades, inovações, que vem se comunicando apenas como um fenômeno efêmero que peca pela lógica do mercado: o consumo

Olhando por esse sentido, temos a moda como um divisor de águas, a partir do momento que opções ideológicas, ou tribos tornam a opção social, como um meio excludente em face da onda sumária de ostentação de símbolos de status.

Não se pretende questionar valores e sentidos, ou muito menos preservar identidades construídas, afinal, a valorização de si, pela aceitação do outro, se torna muito mais fácil e prático, quando se existe uma prateleira de símbolos e imaginários, ao qual você possa se moldar e preservar as significações produzidas, pela mera falsificação de um imaginário de valores constituído pelas ondulações do mundo globalizado.

As máscaras não importam mais, a representação social, sim.
A identidade fragmentada não é uma sentença de morte, é o status social que dá visibilidade.
O consumo não é uma propriedade de valor, e sim uma mercadoria de fetiches.

Portanto, se a moda tem vários sentidos embutidos, eis um deles. Hoje temos, uma paródia da vida moderna; identidades se constituem, mas personalidades se perdem. A mudança é elo de disputa, assim como o individualismo se apresenta como sedução consumidora por posições se signos de poder.
A moda se transformou em um mercado de aparências, pelo qual quem comunica melhor, garante seu espaço de sobrevivência. É uma eterna disputa pelo ser, o que definitivamente não é!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Back!!!!!!!!!!!!!!!!


BACK!!!!!!!

1 mês já se passou e o blog manteve-se desativado. Aposto que isso se deve aos aparatos da vida pós-moderna, ou mesmo a minha conexão com Bill gates, que não estava tão bem assim, isso tudo pq ele resolveu ser ou fazer, o novo capitalismo social. Mas não vamos entrar nesse mérito, vamos sim, é retomar nossa eterna discussão sobre moda. Afinal, 1 mês sem escrever, não significa que nossa eterna queridinha saiu da pauta de borbulhamento perturbador da minha vida.

Estava analisando, esses dias, como a moda além de ser hoje, sinonimo de consumo de objetos, é muito além disso, um consumo de símbolos, que não se atreve a permanecer apenas na indumentária. Sabemos que a moda é refúgio para muitos – um carnaval de máscaras, diria eu – um meio de se manter, ou fingir ter, uma estabilidade através de um aparato que independe de um real status econômico.
A moda então, pode se aproximar de diversos adjetivos, que assim couber. Ela é distinção, quando se quer preservar o seu individualismo e sua singularidade; ela é imitação, quando não se quer andar sozinho no meio da multidão; ela é status social, quando se quer, mas não é; e a moda é ainda identidade, quando mesmo fragmentada, ou não constituída nacionalmente, tende-se a querer preservar aquilo que busca ser.

Mas, qual seria hoje o sentido da moda?
Ou melhor, teria hoje a moda, um sentido? Nessa overdose de modernidade?

Uma resposta daria como certa, a moda é efêmera; e é neste caráter provisório que ela se constitui, que faz com que a renovação, e sua maneira cíclica se mantenha entre os patamares de desejo de muitos dos quais, tem seus signos e códigos como viés alucinador de consumo.

Assim, podemos dizer que a moda, tem um sentido, dois, três, quatro...milhares, e daqui para frente, vamos analisar esses sentidos, aliados a história da moda, como ponto central para seu desenvolvimento até os dias atuais. Portanto, a moda é sem dúvida uma valorização individual de pertencimento e identificação social, tentaremos entender essas questões....

Back!!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Nossa simbologia


Atesto! não somos aquilos que vestimos. Somos o que queremos ser,mas não necessariamente espelho de nós mesmos. A moda, possui um poder único de transformar simbolicamente alguns pedaços de panos entrelaçados em linhas e imaginação, num emaranhado de formas de valores e status que se refletem como forma ímpar de representação e distinção social.

As vitrines, são as prateleiras de um mercado de fetiche, que não esta interessado apenas em um consumo moderno e eficaz, que faça a economia girar, mas sim, em um imaginário de valores interligados de desejo e inserção, que vai além da calça, da blusa ou de algum acessório. A grife, possui a natureza de fazer com que a ostentação seja um divisor de águas entre a necessidade de distinção dentro de um grupo ou classe, e a inserção em uma sociedade de castas.

Nós,meros consumidores de uma guerra de estilos e tribos, não queremos apenas a roupa da última tendência, queremos muito mais do que a bolsa do momento pode nos oferecer. Queremos marcar, deixar nosso viés de identificação com aquilo que escolhemos ou nos espelhamos para ser, um leque de individualidade, um ser único que pode diferir do outro.

No século XIX, a roupa para as mulheres dos altos estamentos, representava respeito e posição frente uma hierarquia de valores e custumes, hoje, século XXI, a roupa não perdeu sua simbologia, talvez sua significação, mas não sua importância frente a sociedade pós-moderna, onde a diferenciação e o status carrega todo o significado do individuo frente a si mesmo e aos outros,num caldeirão de representatividade e ascensão social.

A significação da moda, refuta-se em uma citação de Umberto Eco: “ a distinção entre dizer que e servir para é mínima”.Hoje, a roupa para o indivíduo moderno, baseia-se na simbologia do dizer que; sendo o servir, secundário na questão realmente refundada no vestuário; o cobrir-se. Eco complementa: “ A funcionalidade física adquire um valor comunicativo a tal ponto que se torna acima de tudo um sinal”.

Algumas peças carregam em si uma simbologia própria, mas certo é, que a maioria delas trazem em si a essência da distinção, do poder, da padronização e do fetichismo.
Obs: Uma curiosidade. Sabia que o cinto, de acordo com a bíblia e depois, por devidas comprovações etnográficas, fora a primeira peça do vestuário?Sendo assim, o cinto é a peça mais antiga do vestuário do homem moderno.(fonte: artigo do professor da universidade do Amazonas, Gilson Monteiro)

Culturas Invertidas


A moda deve ser um dos elementos mais anacrônicos da modernidade. Como explicar um elemento que, ao mesmo tempo te induz ao desejo da diferenciação, de ser único no meio de muitos, num caráter intensamente individualista, e ao mesmo tempo, ser um elemento que te leva incessantemente á procura de um adequamento ao grupo ou classe a que se quer permanecer,junto a uma imitação ou junção a tendência que se faz por momento a cada estação.
O consumidor moderno,se vê entre uma busca sem fim a essa luta anacrônica. As grifes,grandes marcas globalizadas, permitem um sentido único e individualista, num caráter ilusório de inserção e diferenciação. O sentimento de ter, num imaginário de valores, algo que opera como códigos de mensagens que podem ser transmitidos, e espelhar no outro, aquilo que a moda, independente do status econômico tem o poder de assumir, fala sob forma de linguagem através de um fetichismo da mercadoria, o significado de marcar e ser único no meio de uma multidão de muitos.
Mas, se muitos querem pertencer, e demonstram essa escolha sob forma de se julgarem inseridos por marcas e tendências; de uma forma anacrônica uma gama de modernos consumidores, se desvinculam desta afirmação social pela inserção, indo contra ao desejo de se firmarem sob qualquer forma de grupo ou classe social. Esses indivíduos, não pretendem ser, ou mesmo estar, mas sim, diferencia-se da padronização e homogenização de uma moda globalizada e cíclica, que se reafirma sob forma coletiva de tendências estetizantes.
Portanto, de forma anacrônica ou não, a indumentária sempre foi adotada como forma de expressão e significação pela a humanidade, sendo influenciadas por valores sociais, identificado por casa indivíduo como marca fundamental para expressar o que é, ou pretende ser, visto por si e pelos outros.
Alguns, são vítimas da efemeridade da moda, da imposição ao consumo exacerbado pela mídia,do grupos de influências,enfim,todos nós,independentemente da classe social, temos a necessidade de expressarmos frente, de sermos visíveis e de nos comunicarmos, frente a diferenciação projetada pela moda, seja pelo viés seu anacrônico.
“As roupas dançam nos cabides e depois envolvem os corpos humanos num balé que aproxima, afasta e recria todos os dias para embalar nosso modo de vida em direção ao futuro”.(GARCIA E MIRANDA, 2005, p. 14)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Personagens Ilustrados Fascinantes!


Como já dizia a grande majestade Coco Chanel; a moda não é apenas o que vestimos; a moda é o que fazemos com nossas idéias, o jeito pelo qual vivemos e o que fazemos para que isso ocorra.

A moda tem personagens que extrapolam nossa imaginação; temos em mente emblemas comuns, como o produtor, criador e nós, como compradores que nos satisfazemos com o alimentar da imagem de uma marca, com o prazer estético produzido sobre tecidos, a lógica da mudança sob a venda de imagens e a valorização do si, sob a aceitação do outro.


Mas nós, somos muito mais que meros consumidores que fazem com que a moda seja uma onda cíclica de valores e significados;somos personagens de um folhetim que funciona como uma tribo flexível, que muda com a velocidade de cada quinze minutos, lançando tendências e modismos, em uma fronteira de comportamento, onde o limite não esbarra em fronteiras, mas em gostos e escolhas.


Representamos uma camada, em que nossas escolhas,nossas mudanças, nossos gostos e identidades, se refletem em um mercado que busca entender aquilo que chamamos de estilo, de uma postura individual, de personificação de gostos e jeitos.Estilo é muito mais que apenas vestir.

Uma minoria consegue alcançar e assumir a diferença,assumir a busca de uma identidade, ou identificação, como citaria Hall, tão fragmentada com a globalização, poucos se arriscam a burlar o status social e ao giro intenso da moda, indo ao embate do status para ser um personagem..um ator social.


Erving Goffman cita, que o relacionamento humano assume a qualidade de uma máscara.Cada pessoa, assim, se veste de um personagem, e este, por sua vez, deve revelar seu eu, e ao mesmo tempo esconder seu self.Vivemos em um teatro de performances.


A moda, pode ser nossa máscara?

Ela é um picadeiro, onde escondemos nosso eu, para em um teatro de valores e imaginários, revelar nosso self????

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Paródia Moderna!



Hoje não consegui parar de pensar num perfil engraçado de pós-modernidade.Num supermercado de estilos que nos encontramos, as prateleiras são os imaginários vinculados por marcas, que se tornaram mais importantes do que o produto, haja visto, quando uma noiva vai casar..coitada, hoje não é ela..é quem ela esta vestindo..pobrezinha..e no fim estamos perdidos nas compras de identidades que se forma diariamente neste espaço urbano.
Os gostos de classe e os estilos de vida, impoem arbitrariamente a fuga ou o pertencimento a uma classe identitária que exprime uma destinção ociosa dos padrões conceituais das normas estéticas globalizadas.
Será que estamos vivendo uma apatia aos emblemas comuns de uma juventude, que caiu nas tramas da sociedade e só se vê como uma destaque a mais frente o outro?Ou perdemos os valores de escolha e formação por nós mesmos, de signos de diferenciação, para sermos aceitos em um mundo feito e medido por padrões homogeinizados?é somente a visibilidade que importa? o individualismo comtemporâneo, que se finca em um fetichismo desigual e marginalizado?
Você se vende???
Sua identidade é uma mercadoria???? ou você a faz?????????

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Padrões!

A televisão...como Marx não preveu que haveria um sistema tão coeso e complexo de manipulação de idéias e custumes...
Porque quem acha que a moda, não tem nada haver com nossa mídia aberta e falada, pode começar a andar pelado...

Mas será que é a mídia responsável pelos padrões de consumo?de homogeinização?de unificação singular?e será mesmo ela responsável por selecionar as classes, fazer com que o consumo e a propriedade de si se perca por uma ostentação de valores e imaginários de uma comunicação visisual que te come sem pedir licença, e lhe vende um interação simbólica tão fullgaz incapaz de fazer você, não projetar uma imagem de si mesmo?

Por que se segue um padrão?Tava imaginando um mundo sem tendências, como seria...imagina, vc sair na rua, e não encontrar metade da população feminina com o mesmo estilo de blusa que o seu, quando não as vezes o mesmo?Não sou a favor de uma padronização, já deixei isso claro, mas de criação, de inovação única, de uma composição de sentidos que faça você ser quem você é, sem precisar de indumentárias para se esconder, se fingir ser...Utópico??pode mesmo ser, afinal o individualismo e a posição social, parecem ter rancado de muitos o pertencimento de ousar e se fazer, enquanto que a mídia, te manipula a ser aquilo que muitas vezes só o photo shop é capaz de produzir!

Padrões, preciso dele?

sábado, 28 de junho de 2008

Ideologias...vc quer uma????


Tava analisando essa semana, que nossos atuais movimentos modais, se distanciaram das ideologias, que foram carro-chefe de tantas mudanças culturais durante séculos em nossa modernidade.
Parece ter havido uma conversão de classe, onde tudo se distancia do questionamento, e se inclina para uma acomodação, sob um viés novo, atual...mas sem questionamentos...
Houve uma perda simbólica dos valores de ideais, para uma questão de imaginários atrelados ao consumo, e a propriedade de ícones de distinção quanto de inserção.
A cultura punk procurava significação na sua expressão; uma significação política,ideológica, que se falava pela moda, pelas atitudes, pela maneira de serem, de estarem...de subverterem a ordem...
e hoje????
só criamos cultura de consumo, de propriedade, de fetichismo...
não estamos questionando, não estamos nos heterogeinizando como um todo, e deixando que os simbolos de uma moda capital, nos leve...
ideologias???
temos que ter uma para viver?????
"O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Prá nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou.." (Cazuza!!)

sábado, 21 de junho de 2008

Pluralidades!!!!


Hoje Ronaldo Fraga passou pelas passarelas do SPFW, e já seria meu tema de discurssão por aqui da mesma forma; celebrando ou não o Japão e as diversidades de uma mistura de culturas.
O Brasil vive o advento da pluralidade, afinal, se Gisele não vem no Fahion Rio, parece que só uma célebre Victoria's Secret pode fazer algum alvoroço de deusa, e mesmo assim, carregando em si, um ar de Kurkova demais para mim.
Mas meu assunto não é esse, e sim, a heterogeneidade da moda brasileira, com sua riqueza cultural, rizquezas e raízes que pocuo tem se visto nos desfiles, mostras e feiras de uma endumentária pouco vasta em relação a nossa mistura racial, cultural e identitária.
Mas se nossa, identidade esta nesta diversidade de povos que se entrelaçam, nesta pluralidade que se permite tanta diferenciação, então, para mim, de todos, Ronaldo Fraga, além de mineiro e apreciador de pão de queijo, certamente carrega esta bandeira.
Ele consegue, ser tematicamente brasileiro e tematicamente cultural.Não abandona o resto de identidade que possuimos e consegue misturar sem se tornar um vago rendeiro que defende as raizes brasileiras esem possuir o medo do outro.Ele tem a delicadeza de representar um estilo brasileiro, criar um simbologia de nação, sem deixar de ser cool aos padrões estabelecidos pelas modinhas mais comerciais que se possa ser vistas.
Ele sim, vive intensamente a pluralidade!!! sem ter medo de não ser comercial, vive pela arte de criar e ser um imaginário alcançado por mentes que tem sede de criação, poder e realce!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Amy vira desfile!



Uau!!!!!
Como não falar do desfile, apresentado hoje pela Triton, no SPFW! Nem me fale das borboletas postas encaixadas no cenário lúdico e rocker da apresentção..como queria estar lá! Pelo menos o mundo globalizado, excludente e concentrador, me dá a internet como forma de interação, mesmo que simbólica!
Amy Winehouse,vistuosamente bela e representada, em roupas maravilhosamente delicadas, com toques sutil de um punkzinho de 80!
Tinha que deixar por aqui,o poder que o Tufi Duek tem em mobilizar minhas emoções ao ver, a caracterização primorosa de uma coleção rica em detalhes consagrados, como o xadrez, mas de uma forma impetuosamente fanstática!!!!!
A bebedeira da Amy, suas locuras foram esquecidas, o cabelo e o olho preto delineado, foram marca primorosa de seu estilo..consagrando o desfile!
Viva as borboletas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 15 de junho de 2008

E eu chorei....


Não venho falar hoje de representação social, o papel da moda como mecanismo de controle, ou mesmo, uma fanática socióloga querendo descobrir o porquê das relações sociais baseada em atores e em seus papeis!!!Como o espaço foi dedicado a moda, seria uma crueldade não deixar meu sincero depoimentos, sob o lançamento do ano, qui sá, do século!


Sex and the city, sempre foi minha série favorita!sempre!acompanhei todas as temporadas, sofrimentos, desilusões, amores conturbados de cada amiga;mas o seriado não se limitava a isso, a mais uma historia fictícia, que não se assemelhava a nenhum conto de fadas...o seriado se tornou ícone fashion,mais do que isso, se transformou em passarela para grandes grifes desfilarem sus tendências; e Carrie,nossa protagonista,levantou a bandeira branca em assumir o poder que uma dolce e gabbana e um vestido caríssimo podem trazer a uma mulher.


Não quero parecer fútil, e também contraditória, mas se teve um momento do qual as lágrimas escorreram e o soluço permaneceu em mim durante o filme,foi quando nossa querida Sarah Jessica Parker presenteia sua assistente com uma Louis Vuitton! E por mais frívolo que possa ser, o filme transcende essa realidade, esse patamar de julgamento!!!A moda, é uma arte, uma válvula de escape,uma construção de uma identidade que não esta isenta de preconceitos, quando comparada a problemas socias, mas sim, um film lúdico, lindo,extraordinário, que no drama, na comédia usa a moda como guancho para todas as pequenas dores da alma!


Vai ficar na minha memória, cada momento, cada roupa, cada riso e cada momento em que se identifica, como cura de todo mal, um Manolo caríssimo para se juntar um amor que se parece impossível.Vale ainda ressaltar, que para os céticos, que não entendem a alma feminina, o filme é um caldeirão de oportunidades, para se ver, o poder que uma bolsa, ou o desejo de tê-la,representa-se mais que uma futilidade, mas sim, uma sensação única de poder, superação e inserção!!!!!!

domingo, 8 de junho de 2008

HARAJUKU....e não é de comer!!!!


Esqueça, tudo que já tiver visto e ouvido falar quando se diz respeito ao Japão, de hashi,suhi,sashimi, ou tudo que tenha iiii no final!
Para falar da moda japonesa, uma foto não basta, poucas descrições também não são capazes de traduzir o imaginário de signos que essa moçada é capaz de transmitir.
O estilo japonês possue uma identidade única, um poder simbólico ímpar, que emerge a um alcance mundial pela força da sua originalidade.
HARAJUKU, é uma famosa área aos redores de Tokyo que concentra a galera mais in do Japão.
E nem venha me dizer, que vai ter um monte de gente de olhinhos puxados, imitando aquele estilo globalizado não, eles possuem um poder de criação, que já atraiu cineastas, artistas e fotográfos.Mas onde quero chegar com isso????
Em 2005, em sua coleção Outono/Inverno Marcelo Sommer, explorou os nuances da gélida Islândia[calma, eu sei, que não tem nada haver com o Jpão..vou chegar lá] e no encarte do seu catálogo afirmou: "Islândia(..)eles não estão nem aí para moda(..)Estão tão distantes e isolados que acabam sendo descoladíssimos.Incorporam uma forma única, meio lúdica de viver longe de tudo.Isso que impressiona.Não é a natureza, não é o gelo.É o comportamento independente"
Mas e então???Islândia e Japão???o que tem em comum???Para mim,pobre admiradora do mundo fashion,eles possuem algo, que nosso país esta perdendo, o que se chama:Identidade Nacional.Não importa se o páis é puro gelo, e longe de qualquer cultura de massa, ou mesmo se é o mais avançado tecnologicamente,ambos possuem seu comportamento, como afirma Sommer, independente.
No Brasil a identidade nacional, foi engulida, por uma heterogeinidade de culturas de mídia, dominada pela cultura de massa, pela qual se regulamenta o poder simbólico e concretiza essa cultura exteriorizada como ápice da tendência dominante.Esatamos fadados a um empréstimo de valores globais, esvaziando cada vez mais o que resta da nossa propria identidade.Estamos vivendo um conformismo???
A identidade cultural externa venceu???Esta havendo um afastamento da identidade, dominada pela classe dominante???Onde foi parar nossa identidade????eu concordo, que estamos num mundo dominado pelo mercado,pela mídia, pela música;um mundo onde a representatividade neoliberal se tornou carro-chefe das relações,mas isso, não é barreira, para olharmos só para fora, como espelhos de nós mesmo.
E nossos valores???e nossa cultura???Onde foi para nossas raízes??????
PS: quem quiser ler sobre os HARAJUKU, esse link tem toda a história!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

E não venha me dizer.....


Ontem estive pensando, sobre uma cena que presenciei a pouco tempo, e que me ligou em outro assunto muito interessante.O valor da griffe!


Um dia, estava com meu livro: "O Diabo Veste Prada", sob a cama, e uma amiga minha, inocentemente, perguntou: Prada é um tipo de roupa para o diabo????

Muitos poderiam rir...e outros poderiam ficar calados, porque insistentemente, também não sabem o que é Prada, nem Louis Vuitton, Chanel, Gucci enfim, as mais famosas e globalizadas marcas de griffe.Mas isso para mim não é motivo de chacota, sinceramente, mas sim de valores.


Por exemplo, e nem preciso ir muito longe no meu exemplo não...Se hoje, eu entrar na minha sala da faculdade com uma bolsa Louis Vuitton, que não custa menos que uns 15 mil reais, as pessoas, podem até reparar, na minha bolsa, por ser nova, mas nunca pela marca.Afinal, esse produto, não possui nenhuma simbologia de representação ao estamento que pertenço, e muito menos na comunidade na qual vivo.Isso seria o mesmo, que eu aparecer com a mesma bolsa em um baile funk.Eu não ia ter mais ou menos prestígio, e muito menos estaria carregando comigo, um signo de diferenciação, ou status.Acredito que muitos ali, poderiam achar até brega aquela bolsa, cheia de letrinhas..L e V.

Como cita Simmel, a moda é um produto de separação de classe, significa o pertencimento em relação aqueles que estão na mesma situação.

Mas e neste caso????

O status que a bolsa, ou qualquer outro artigo pode me oferecer, depende também, da posição pela qual me insiro, assim, eu não estar na mesma situação, não constroe uma imaginário de valores.

Esses valores só se constroem e possuem maior visibilidade, quando tenho uma relação semelhante com o outro.Assim, produtos falsificados das marcas mais famosas mundialmente produzem a ilusão da diferença e distinção mesmo sendo apenas copias do original.

E não venha me dizer, que alguém compra uma calça falsificada, por causa da qualidade oferecida pelo produto, pois sabemos, que não compramos a calça em si, mas sim a simbologia que esta inserida nela, melhor dizendo...a etiquetinha de 2 cm, no bolso, quase que invisivel aos olhos.


" A griffe é a marca que muda não a natureza material, mas a natureza social do produto" - Bourdieu


Por que será que temos essa necessidade de justificarmos em frente a sociedade??????

quinta-feira, 5 de junho de 2008

From Uk, Emo é passado!!!!

From uk..evolução dos emos!

Bem,resolvi dedicar essa postagem de hoje, a essa nova tribo fashionista que esta aprecendo nos sites, capas de revistas e nas ruas.Ainda não tive a oportunidade de topar, com os pós-emos, mas, admito, que seria uma grande novidade, para entender os disfarçes da nova sociedade pós-moderna!


E o que me chamou atenção, não foi a invasão fashion, nem a criação de um estilo em massa, mas foi acima disso, listinhas publicadas em sites e blogs, sobre o que vc, como um bom jovem interligado na moda, deveria, se caso quisesse estar in, comprar para se tornar um.De marca de tênis, a adereços obrigatórios.Não consegui entender muito bem.

Quer dizer, que seguir um padrão é ter estilo??????

ou obedecer esse padrão, faz com que, vc ache que esta deliberadamente, e indeiretamente se satisfazendo de um estilo criado e copiado por um tanto daqueles que não foram capazes de assumir sua própria identidade????


Ao contrário...sempre fui a favor de novas tribos que surgem e ressurgem.Eu mesma, já fui de tudo..no sentido..de criar meu estilo próprio, baseado, em culturas diversas..já quis ser hippie, já quis ser clubber, já quis também ser eu mesma e ninguém ao mesmo tempo.

Mas não sou a favor..de se inserir a uma determinada onda fashion, por meio de listinha, sem pertencer aquele estilo, só para falar..ei, sou um novo pós-emo.Acaba que no final são todos iguais, e no meio de muitos, poucos são capazes de realmente se destacar!

Se vc curtiu o estilo, entendeu a cultura que permeia em volta desta nova onda..ok, vá em frente..crie e recrie, mas não perca sua identidade copiando listinhas..
sou a favor da identidade pessoal, própria e ousada, mas jamais a uma uniformização!
e nem me venha com listinhas!!!
Só um Ps: se mesmo assim, resolver ser um from uk, baseado em adereços tidos como certos e errados, vai um diac que li: Tênis, sempre, sempre mesmo, branco...ah! e all star! se não só serve adidas ou nike! não se esqueçam....!!!!!!

terça-feira, 3 de junho de 2008

E Eu com Isso?????


Hoje pela manha, estava discutindo socialismo, problemas socias, Marx, revolução, e me deparei em frente, a uma questão.Mas e a Moda, ela reflete algum problema social, ou ela é apenas um mecanismo regulador?Ela se insere no capitalismo como um elemento, que exclui para incluir?Ou todos, a que ela se faz presente, a tem como uma forma de representação social, tão fútil e frívola, que não serve de embasamento de estudos sociais????
Eu estava pensando - continuei pensando!- e se eu achasse a moda, um assunto substantivo, não dedicaria tempo a tentar entende-la, como fator de representação social.A moda, sempre representou um papel de separação da sociedade em classes, servindo desde a mais antiga Antiguidade - que pleonasmo!- como um fator de distinção de qual classe social o indivíduo pertence.Todas as sociedades usam a moda para transmitir informações, representando o papel do individuo, transmitindo as outras pessoas impressões falsas ou verdadeiras sobre nós mesmas.
A moda é uma linguagem global, que transpoem as fronteiras de classes, formando uma comunicação não-verbal.Exibir-se é uma forma de enunciar a presença, sua existencia, tendo o corpo, e os adornos como um outdoor, para se dizer, "Ei, estou aqui!"; um reconhecimento para os diversos atores.
É certo, que as roupas, a moda em si, traz em sua essência de servir como forma de distinção social e posição social.Não é meu interesse de fato, tentar mudar essa divisão de classe que a roupa representa.Até porque não vejo meios, há não ser marxistas, de impor uma uniformização, o que não é de meu agrado, afinal, defendo uma construção de uma identidade alheia a regras; o que deve ser visto, não é essa divisão que é proporcionada, e nem como acabar com essa distinção de classes, até porque atualmente, a imitação de produtos, não insere, mas cria um imaginario desta inserção, naquele grupo que busca se sentir dentro de um pertencimento social, sustentando símbolos de uma alta cultura.
O que vale ressaltar é o poder da identidade, o poder de se impor gostos, sem medo, de bolinha ser certo, e quadradinho ser errado!

domingo, 1 de junho de 2008

O Brasil tem Estilo?????



Hoje, eu parei o dia para ler o livro, O Brasil tem Estilo? da Ruth Joffily.Um livro fininho,interessante e que retrata a moda brasileira, sob um ponto de vista: histórico, de estilo, gosto e da importância da imagem.

Se alguém me perguntasse...Se o Brasil tem Estilo, ficaria um tempo na dúvida, mas, daria minha resposta certeira, de que NÃO;o Brasil, ele não tem estilo.

Ao parar para ler o livro da Ruth, olha lá, ela parece ter mesmo essa visão, da perca da identidade, do preconceito e de uma sociedade uniformizada, apática para um conceito novo de estilo,e dependente daquela modinha de novela das 8, como uma unificação nacional, de gostos, cores e tecidos.

A moda brasileira, é uma moda aliada constante a uma busca de status.As pessoas não buscam se conhecer, criar uma identidade; querem seguir a moda, ao pé da letra, sem ousarem, sem buscarem o novo. Os brasileiros permetuam um medo de não se sentirem inseridos em um contexto social, pela falta de ousar!Preferem combinar, ver o que aquela atriz famosa esta usando, mas não, nunca, jamais, pretendem sair desta linha, afinal..o status é um elo entre aqueles que querem estar in...nunca Out!!!!!

A criação de um estilo, fica restrita a uma minoria capaz de fazer a diferença!E é sobre esta diferença que quero falar depois!

aqueles que não tem medo de ousar!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Questão de ponto de vista!

Identidade!!!!!
A moda, para mim não passa de um questão de ponto de vista e analise critica.Não estou aqui para defender tendências, nem muito menos para discutir o certo ou errado..bolinha, quadrado, xadrez,zebrinha..enfim, para mim, a moda é uma questão de identidade, de escolha, muitas vezes irracional, mas, mais ainda de personalidade.
Acredito, que no momento que o individeo utiliza sua opção estilo, para dizer quem ele é, ou mesmo,o que ele busca, transcende todo um aparato de uma busca interior, para as respostas de uma sociedade que tem a moda, como meio de mecanismo de controle social..e mais ainda de representação.
E vc????
Vc é o que você veste????
ou tem medo....de assumir sua identidade????
a moda, tem muito mais a nos dizer..do que se as cores da estação combinam..se a calça esta ou não..aumentando o quadril...
a moda, não é o simples fato, de seguir...
a moda, é o fato de ser!!!!!!!!

terça-feira, 27 de maio de 2008

3º passo - Diane Crane

A moda e o papel social!
O vestuário sendo uma das mais visíveis formas de mediação perante a representaçõ aocial, desempenha um papel fundamental na construção da identidade social.
Diane Crane, nesse livro traça as transformações da moda, estudando sua origem, sua função de indicar status social, e aconstrução da identidade do individuo, correspondente a valores!
Vou a aprtir de agora usar o blog, para analisar, segundo essa magnifica sociologa, a discussão histórica da compreensão da adoção de determinadas aparências por membros das sociedades comtemporâneas.
A Moda e o Papel Social...
vai ser a bíblia sagrada..
para entendermos a simbologia que se perpassa, por todo uma geração, construida aos pés de tendencias, status e construções de identidades multiculturais!

sábado, 24 de maio de 2008

Desejo contido! 2º parte


Não sabia em qual direção andar....
e nem, muito menos por onde começar!
nunca imaginei que sociologia tinha tanta coisa haver, com moda, e muito menos, que essa fascinação..me traria a tona, dúvidas,perguntas,problemas..que sempre fizeram parte do meu cotidiano.
moda, não é estar apenas no loco da modernidade,seguindo últimas tendências.
Nunca vou esquecer a célebre frase, da Glória Kahil uma vez: Moda a gente compra, estilo a gente faz.
e realmente não tem como discutir...
a moda, visto como fútil por uns...forma capitalista, por outros...
é um dos meios de controle social, mais hávidos existentes....
e de representação..de distinção...de imitação...de posição!
moda, é muito mais que um sapato in...que uma calça out...
moda não é apenas uma classificação de status e posição social..
ela se transformou...e hoje, é vista como papel de identidade,de representação simbólica!
é sobre isso que quero falar aqui!
Da Moda...
não da que se compra..
mas daquela que nos propomos a ser!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

1º passo!


Moda????

O que seria moda??uma simples definição de um dicionário, bitolado em regras, ou seria uma forma de demosntração...de amor, paixão, subversão...

Moda: hábito ou estilo geralmente aceito, variado ao tempo e resultado de determinado gosto, idéia, capricho.Uso passageiro, que regula a forma de vestir,calçar, pentear...arte ou técnica de vestuário.

definição do Aurélio...
estar em moda, significa estar em voga!

assim, definimos a moda...
um estilo, uma forma de se expressar..de se sentir in, ou out...
de algum lugar, estado...tempo...
moda, seria apenas uma demonstração???
moda seria apenas um estilo????
fútil ou não??? um meio de se falar..de mostrar..de se sentir atual???
ou a moda tem muito mais a nos falar????
ela se transformou???

no fútil, para um papel social de identidade???
para isso...
analisaremos a história da moda..e suas concepções...
que variam além de séculos!

no próximo capítulo!