quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Costurando os Sentidos...


Como vimos ontem, se tentarmos analisar, és a moda, um paradigma sem sentido único, ou ela apresenta uma leque de ramificações latente sob sua existência?
A moda, é um fenômeno social que leva através de seculos um elo entre a vontade de ser diferente, e ao mesmo tempo, a vontade de ser igual.
Cabe a ela, ser o espelho de nós mesmos,mas nós somos realmente aquilo que vestimos??

Como vamos falar dos sentidos pelo qual a moda se propõem, cabe entrarmos então, em uma lacuna implícita ao desenvolvimento modal; a globalização dos sentidos estéticos.
Vemos uma moda que se perde das significações, uma moda flutuante, sem ideologias, sem identidades, inovações, que vem se comunicando apenas como um fenômeno efêmero que peca pela lógica do mercado: o consumo

Olhando por esse sentido, temos a moda como um divisor de águas, a partir do momento que opções ideológicas, ou tribos tornam a opção social, como um meio excludente em face da onda sumária de ostentação de símbolos de status.

Não se pretende questionar valores e sentidos, ou muito menos preservar identidades construídas, afinal, a valorização de si, pela aceitação do outro, se torna muito mais fácil e prático, quando se existe uma prateleira de símbolos e imaginários, ao qual você possa se moldar e preservar as significações produzidas, pela mera falsificação de um imaginário de valores constituído pelas ondulações do mundo globalizado.

As máscaras não importam mais, a representação social, sim.
A identidade fragmentada não é uma sentença de morte, é o status social que dá visibilidade.
O consumo não é uma propriedade de valor, e sim uma mercadoria de fetiches.

Portanto, se a moda tem vários sentidos embutidos, eis um deles. Hoje temos, uma paródia da vida moderna; identidades se constituem, mas personalidades se perdem. A mudança é elo de disputa, assim como o individualismo se apresenta como sedução consumidora por posições se signos de poder.
A moda se transformou em um mercado de aparências, pelo qual quem comunica melhor, garante seu espaço de sobrevivência. É uma eterna disputa pelo ser, o que definitivamente não é!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Back!!!!!!!!!!!!!!!!


BACK!!!!!!!

1 mês já se passou e o blog manteve-se desativado. Aposto que isso se deve aos aparatos da vida pós-moderna, ou mesmo a minha conexão com Bill gates, que não estava tão bem assim, isso tudo pq ele resolveu ser ou fazer, o novo capitalismo social. Mas não vamos entrar nesse mérito, vamos sim, é retomar nossa eterna discussão sobre moda. Afinal, 1 mês sem escrever, não significa que nossa eterna queridinha saiu da pauta de borbulhamento perturbador da minha vida.

Estava analisando, esses dias, como a moda além de ser hoje, sinonimo de consumo de objetos, é muito além disso, um consumo de símbolos, que não se atreve a permanecer apenas na indumentária. Sabemos que a moda é refúgio para muitos – um carnaval de máscaras, diria eu – um meio de se manter, ou fingir ter, uma estabilidade através de um aparato que independe de um real status econômico.
A moda então, pode se aproximar de diversos adjetivos, que assim couber. Ela é distinção, quando se quer preservar o seu individualismo e sua singularidade; ela é imitação, quando não se quer andar sozinho no meio da multidão; ela é status social, quando se quer, mas não é; e a moda é ainda identidade, quando mesmo fragmentada, ou não constituída nacionalmente, tende-se a querer preservar aquilo que busca ser.

Mas, qual seria hoje o sentido da moda?
Ou melhor, teria hoje a moda, um sentido? Nessa overdose de modernidade?

Uma resposta daria como certa, a moda é efêmera; e é neste caráter provisório que ela se constitui, que faz com que a renovação, e sua maneira cíclica se mantenha entre os patamares de desejo de muitos dos quais, tem seus signos e códigos como viés alucinador de consumo.

Assim, podemos dizer que a moda, tem um sentido, dois, três, quatro...milhares, e daqui para frente, vamos analisar esses sentidos, aliados a história da moda, como ponto central para seu desenvolvimento até os dias atuais. Portanto, a moda é sem dúvida uma valorização individual de pertencimento e identificação social, tentaremos entender essas questões....

Back!!!!